Sob o comando de Ronaldinho Gaúcho, Atlético atropela rival e obtém grande vantagem para a segunda partida da final do mineiro 2013. Jô, Tardelli e Marcos Rocha marcaram.
A invencibilidade na temporada era de 15 jogos, sendo 14 vitórias e 1 empate. Mesmo assim, o Cruzeiro não foi páreo para um Atlético Mineiro que apenas confirmou a grande fase vivida em 2013. Após se classificar em primeiro lugar geral na Libertadores e eliminar o São Paulo nas oitavas por um placar agregado de 6 a 2, o Galo foi fulminante e fez logo três nos arquirrivais, diante de um estádio Independência lotado. Em questão de invencibilidade, prevaleceu a do alvinegro: 34 jogos sem perder no 'alçapão' mineiro.
Aos 11, em sua primeira jogada de efeito, Ronaldinho se recusou a cair dentro da área e mesmo puxado por Ceará finalizou para boa defesa de Fábio. Três minutos depois, Everton cochilou na lateral esquerda, Marcos Rocha roubou-lhe a bola e acionou Ronaldinho na frente da área, que com um toque de primeira deixou Jô em ótima posição para marcar o primeiro do Galo, de perna esquerda.
Com 25 minutos, o camisa 10 achou Diego Tardelli na área mas o atacante desperdiçou a chance de ampliar com chute pra fora. Pouco tempo tempo depois, o Cruzeiro se livrou por incríveis três vezes de ver a desvantagem crescer, aos 31 e aos 32. Primeiro Marcos Rocha cortou a marcação e com a perna canhota obrigou Fábio a espalmar; na sequência, Richarlyson soltou uma bomba que o goleiro cruzeirense mandou pra escanteio, antes de Leandro Guerreiro salvar o time em cima da linha, cortando testada de Gilberto Silva.
Com as saídas de Everton e Éverton Ribeiro no intervalo, o treinador Marcelo Oliveira buscava uma reação e ainda se prevenia, já que ambos haviam recebido cartão amarelo. Mas a preocupação do técnico surtiu pouco efeito, já que com 8 minutos o zagueiro Bruno Rodrigo derrubou Ronaldinho, foi advertido com o segundo amarelo e consequentemente expulso.
Com um a menos e sem Dagoberto, sacrificado para a entrada de Paulão, recompondo a zaga, a missão do Cruzeiro se mostraria impossível, ainda mais diante de um rival tão superior no gramado. A única chance do Cruzeiro foi em chutaço de Diego Souza aos 14, que explodiu na trave, e só. Aos 26, Ronaldinho cruzou, Jô ganhou de Paulão e Tardelli estufou as redes: 2 a 0. Antes, Leandro Donizete havia finalizado rente à trave de Fábio. O terceiro, de Marcos Rocha, veio após cabeceio na trave de Jô, e deu números finais ao confronto.
"Clássico é clássico", diz o popular ditado futebolístico, mas após a demonstração deste domingo, qualquer um diria que será muito difícil para o Cruzeiro tirar o bi-campeonato do Atlético, que mesmo em caso de derrota por dois gols de diferença, leva a taça do campeonato estadual. A próxima partida está marcada para o próximo domingo, às 16h, no Mineirão.
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